HÁ PROBLEMA NA CABEÇA CORTADA?
Você já deve ter percebido, tanto em meus trabalhos quanto de outros fotógrafos, que algumas fotos possuem um corte na cabeça como resultado, ou seja, o topo da cabeça de um dos protagonistas (ou do protagonista) está fora do ângulo da foto, o fazendo não estar completo. Entende? Por diversas vezes respondi o por que de fotografar assim, quais os motivos de 'tirar' esse pedaço, de eliminar uma parte importante do registro - bom, aí é que está. Pra mim, com toda a sinceridade possível, a parte mais importante numa fotografia é a conexão, que se revela através de um sorriso, um carinho, um olhar, uma proximidade.
Portanto não, o topo da cabeça não reflete toda a entrega daquele momento, nem se aproxima da importância daquele envolvimento, pra mim (bem como para outros profissionais da área) o corte acontece e quase sempre é muito bem vindo.
Óbvio, não são todas as fotos que terão essa técnica como regra, na verdade, não há técnica alguma nisso - pelo menos pra mim. Durante um ensaio me envolvo com quem fotografo, faço a entrega deles parte da minha atitude, me movimento, subo e desço, vou de um lado pro outro, enquanto converso e vou dirigindo a situação à minha frente - portanto, a câmera capta toda essa movimentação, por vezes não meço a distância, a altura dos registros, me preocupo naquilo que realmente importa pra mim e, consequentemente, pros clientes.
Mas, Ana, e se eu pedir para não cortar a minha cabeça durante um ensaio, rola?
É claro que sim, acima de tudo sou uma prestadora de serviços, estou ali por tua escolha mas, caso esse pedido aconteça, conversaremos mais a fundo sobre a importância desse ensaio, não apenas pra você, mas também pra mim. O ideal é que eu te explique como funcionará esse nosso momento juntos, como nos divertiremos e tiraremos proveito das melhores oportunidades nesse tempo.
Quem já fez um ensaio comigo sabe como é. Conversamos o tempo todo, trocamos ideia, falamos sobre filmes e músicas, comentamos da novela, elogiamos e criticamos os últimos restaurantes visitados e, além disso tudo, caminhamos, corremos, pulamos, beijamos, abraçamos, fazemos cócegas, enfim, são diversas atividades para que o resultado expresse aquilo que vocês realmente são. Esse é o ideal, né? Esse é o objetivo.
Pare e pense: daqui há uns 10 anos, o que você mais gostaria de ver no ensaio que realizou? Aposto que a melhor recordação será exatamente essa entrega, essa parceria, esses sorrisos sinceros, as caretas, a conexão que rolou sem roteiro e sem presunção. Está aí, é isso que irei captar, da melhor forma que eu puder e vocês me permitirem.
Portanto, é claro, opiniões e sugestões são sempre bem vindas, afinal, todos estamos em busca da evolução. O ideal, além de ser uma das principais dicas a respeito desse assunto, é: pesquise as imagens dos fotógrafos que lhe agradam e opte por aquele que mais combina com o seu estilo, com aquilo que você busca no ensaio. Hoje em dia as facilidades estão aí para serem usadas, use e abuse das redes sociais, do site, dos álbuns disponíveis.
Após essa busca, essa pesquisa, entre em contato e já tenha, pelo menos, a certeza de que a empatia há de acontecer, viu?!
Aguardo a tua mensagem para marcarmos o teu momento, vem que a agenda desse final de ano está aberta e com horários disponíveis em finais de semana e, também, em 'horário comercial' (risos).
Por fim, vale ressaltar que respeito MUITO todo e qualquer profissional que se empenha, que se dedica e que entrega um material bonito, que carrega parte da sua personalidade e que atinge as expectativas dos contratantes. Claro que não são todas as minhas fotos, nem maioria, que possuem esse 'corte' tão comentado, mas quando necessário ele é feito e sim, o defenderei pela essência e pela emoção que o carrega. Tá bem? Então tá bem!